Instala-se a gula
A fome imensa
Alimentada pela imaginação
De quem já provou
De quem conhece os sabores
Sentiu as texturas
Enebriou-se com as formas
Fecha-se os olhos
E a imagem repete-se incessantemente
Torna-se presença agitadora
Toma conta do corpo
A boca saliva traduzindo a urgência
A fome corrói
A gula comanda
Somos, assim, meros escravos do desejo
Ilustres marionetas do que nos alimenta
Do que queremos ser alimentados.
Como animais, existimos apenas com dois propósitos; Sobrevivência e perpetuação, sendo que o segundo se sobrepõe ao primeiro!
ResponderEliminarLogo, não será de estranhar que essa "Gula" nos comande...
O problema é que somos um pouco mais do que meros animais e a gula, essa fome que corroi e nunca está satisfeita, choca tantas vezes com o que de mais elevado nós somos...
:)
Tens razão Gil. Para uns o choque resulta na preponderância da "gula", para outros no "mais elevado". O equilíbrio nem sempre acontece e nem sei mesmo se será desejável.
EliminarO equilíbrio é mais que desejável!
EliminarMas deve ser um equilíbrio dinâmico, não estático!
Como diz o velho adagio, "Uma Senhora à mesa e uma puta na cama" que pode ser traduzido em género como "Um cavalheiro à mesa e um animal na cama", penso eu!
Há um tempo para tudo! E até o bom livro o afirma...
LOL
:)
E há até quem escreva blogs para perpétuar essa fome... ;)))
ResponderEliminarHá?
EliminarHá pois! Blogs, livros, músicas, guiões para filmes, na própria pele... um mundo sem fim :)))
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