sábado, 6 de fevereiro de 2016

Borderline


No momento em que nos aproximamos dos limites
Quando o prazer explode mas nos lábios está a palavra "pára"
Decide-se aquilo que somos, aquilo que queremos.
Mais forte, mais suave
Mais hard-core, mais soft-core
Um, dois, três, todos?
Estica-se a corda porque o mais está logo ali
Treme a voz que hesita entre o avanço e o recuo
E se...?
É na fronteira que nos definimos,
Que olhamos para a praia e reparamos até onde fomos
No momento em que o que teorizámos e o que praticamos
Pode estar à distância de um suspiro
Ou de um hemisfério.
Há mais prazer para além do prazer que já conhecemos?
Quanto de nós ainda daremos para nova gota de satisfação?
De que matéria somos feitos? Saberemos, ou pensamos saber?


5 comentários:

  1. O post é instigante...
    Eu creio que chega um ponto em que o prazer físico é mais difícil de ser alcançado.
    Ai, entra o prazer mental, o gostar... o amar....e depois o prazer recomeça, num processo contínuo!!!

    ResponderEliminar
  2. Nesse caso, usam-se os batimentos cardíacos como barómetro, eles indicam o limiar do ultrapassável, não há que enganar :))))

    ResponderEliminar

- As críticas são bem-vindas, sobretudo as inteligentes
- Opiniões, sugestões, declarações, informações e tudo o resto cabem aqui.
- O que não cabe? Má educação, insultos ou publicidade descarada a outros sites e/ou blogs, tipo spam.
- Respondo a todos menos a anónimos(as)