Entre a fragilidade e o poder
Reside o irresistível
É onde se abrigam os que conhecem
Os que já encontraram o esconderijo
Aqueles que sabem que são diferentes
Entre o anjo e o demónio
Que penetram no ser
Naquele pequeno espaço
Entre a loucura e o equilíbrio
Habita a mais rara das espécies
A que abdicou das definições
Das habituais convenções
Para viver no precipício
Que os sentidos lhe oferecem
No fio de uma navalha
Que o corpo lhe possibilita
Uma minoria que se esconde
Na mais vulgar das presenças
Enquanto o momento não chega
Enquanto a roupa não sai
Enquanto os outros estão presentes
Os normais inocentes
Os eternos aspirantes
Os só anjos ou demónios.
E é precisamente dentro dessa espécie que há maior probabilidade de podermos vislumbrar e apreciar um genuíno "sorriso-pirata" ;)))
ResponderEliminarTalvez seja. Mas isso do genuíno tem muito que se lhe diga
EliminarPois, mas há quem tenha o olho treinado e saiba distinguir o genuíno do treinado ao espelho, assim um pouco como aquelas pessoas que distiguem os míscaros comestíveis dos venenosos, não é qualquer uma ;)))
EliminarUm dia.... gostei muito do poema... e da espécie retratada....!!!
ResponderEliminarA imagem é de uma fêmea muito bela...com um olhar ferozmente doce.
A música de fundo é quem??? E qual????
Gostei do post...sensacional!!!
Obrigado PDR
EliminarA música é a versão do Marylin Manson do "Personal Jesus"
Musica fantástica...Poema para ler, interpretar e meditar.
ResponderEliminar.
Deixo cumprimentos e um abraço
Obrigado pela simpatia Nuno.
EliminarEntre o anjo e o demónio, está o querer sentir.
ResponderEliminarNem todos arriscam, é verdade.
Aceitar o que os sentidos nos oferecem é viver plenamente!
Estas tão certa, Semblante.
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