A delicadeza é um mito.
Queremos tesão, muita carne.
Queremos cuspir, lamber e morder.
Queremos ser bruscas enquanto beijamos.
A suavidade aborrece.
Preferimos a indecência, a decadência,
A sofreguidão do imediato,
Do sem tempo a perder.
A sensibilidade é uma treta.
Não somos sensíveis quando
nos palpita o corpo,
quando a cona humedece
e os bicos enrijecem.
Somos brutas, sabemos sê-lo.
Dominamos, sabemos fazê-lo.
Dispensamos veludos ou sedas,
Exigimos as peles e os látex.
Usamos o corpo,
Usamos o corpo.
Queremos tesão, muita carne.
Queremos cuspir, lamber e morder.
Queremos ser bruscas enquanto beijamos.
A suavidade aborrece.
Preferimos a indecência, a decadência,
A sofreguidão do imediato,
Do sem tempo a perder.
A sensibilidade é uma treta.
Não somos sensíveis quando
nos palpita o corpo,
quando a cona humedece
e os bicos enrijecem.
Somos brutas, sabemos sê-lo.
Dominamos, sabemos fazê-lo.
Dispensamos veludos ou sedas,
Exigimos as peles e os látex.
Usamos o corpo,
Usamos o corpo.
Belíssimo poema...a delicadeza não é um mito... é um complemento do tesão!!!!
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